A Gaguez, Perturbação da Fala (disfluência), é uma característica bastante comum na sociedade atual e tem sido alvo de estudo nos últimos anos.
Todos os indivíduos apresentam momentos de repetição de sílabas e/ou bloqueios ao produzir a sua mensagem. No entanto, estes comportamentos são normais e não interferem na compreensão da mensagem por parte do ouvinte. Estas características variam consoante o momento e o local em que o indivíduo se encontra. Há situações que, por si só, aumentam a ansiedade e a probabilidade de haver pequenas interrupções no discurso, como, por exemplo, a apresentação de um trabalho para um grande grupo.
Então, qual o motivo de algumas pessoas serem “rotuladas” como gagas, se todos os indivíduos apresentam momentos de bloqueio?
Para se considerar que um indivíduo é realmente gago, este tem de apresentar, para além dos bloqueios e/ou repetições, outras características, tais como: tensão, ansiedade e esforço físico e mental. No entanto, nem mesmo estes aspetos chegam para diferenciar o fato de estarmos perante uma gaguez normal ou patológica.
Enquanto que na gaguez normal as interrupções se devem a estratégias adotadas pela pessoa para formular, de um modo mais correto, a ideia que pretende transmitir, na gaguez patológica isto não se verifica. A gaguez patológica aparece de um modo involuntário, sem qualquer controlo por parte do indivíduo. Neste caso, a gaguez deve-se a uma interrupção na comunicação entre o cérebro e os músculos da fala.
A distinção entre uma pessoa com gaguez normal ou patológica, principalmente em idade pré-escolar, é difícil de realizar. Esta avaliação e a consequente intervenção constituem o âmbito de atuação de diversos profissionais de saúde, nomeadamente do Terapeuta da Fala e do Psicólogo.
Com a intervenção destes profissionais numa gaguez patológica pretende-se dotar o sujeito de competências que lhe permitam conseguir uma melhor qualidade de vida a nível social, escolar e profissional, potenciando a iniciativa e solidificação das relações com os colegas, professores e familiares e prevenido o aparecimento futuro de perturbações psicológicas associadas.
Nas crianças, é especialmente importante a forma como os pais e outros adultos significativos (ex: Professores) lidam com “o problema”. Daí que, a intervenção de técnicos nesta área implique, também, o envolvimento destas figuras.
Catarina Braga
Terapeuta da Fala / Farmácia Fátima Marques
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