Aproxima-se a época da variação das temperaturas, está mais frio, os vírus têm uma maior taxa de sobrevivência, isto porque as temperaturas estão mais baixas, ajuda ainda o facto de estarmos mais tempo em ambiente fechados. Com isto é a altura ideal para pensarmos em algumas medidas de prevenção no combate às constipações e gripes. E porque fui surpreendida por uma gripe o ano passado!... fiquei mais sensibilizada para a prevenção, sobretudo porque nesta época temos vários vírus em circulação, no caso da constipação (o Rinovírus sendo o principal causador da constipação mas existem outros como Adenovírus, Para-influenza, enterovirus e vírus Sincicial Respiratório) e no caso da gripe (o vírus Influenza).
Além de uma boa alimentação, descanso, ingestão de muitos líquidos, dos suplementos alimentares e medicamentos não sujeitos a receita médica para controlar os sintomas da constipação e gripe, como febre, dores de cabeça, mal-estar geral, rinorreia, alguma dores de garganta, tosse etc...o uso da fitoterapia também tem a sua importância, cito como exemplo a equinácea, o propólis, a vitamina C, selénio, multivitamínicos, anti oxidantes e probióticos...para reforçar o sistema imunitário e conferir maior resistência as infecções respiratórios mais características deste período.
Também existem os antivíricos que podem ser utilizados como profilaxia ou terapêutica. A profilaxia só é recomendada quando há exposição ao vírus, contacto com doente ou durante um surto local.Estes dependem, claro, da decisão médica.
Como mãe e profissional de saúde, destaco a importância da vacinação na época gripal que pode ser feita de outubro a fevereiro, mas de preferência deverá ser feita até dezembro. No meu caso, por contactar com muitas pessoas no meu dia-a-dia, serei vacinada, e no caso do meu filho que ainda tem 2 anos, e que está na creche, também será vacinado. As pessoas mais desprotegidas que convivem comigo lá em casa, por um lado pela idade (com mais de 65 anos) e por outro, por serem polimedicadas e, porque apresentam doenças crónicas, também o serão. A minha prima que está grávida, de 5 meses e que está portanto incluída no grupo populacional, para o qual se recomenda a vacinação também será vacinada.
Vacinar os grupos de risco (com doenças pulmonares, cardíacas, metabólicas, imunodeprimidos, doenças renais e hepáticas) é uma prioridade, uma vez que são os grupos de risco, mais vulneráveis às complicações secundárias de uma gripe (bactérias oportunista, pneumonias bacterianas secundárias).
A vacina anti gripal anual previne a doença e reduz o impacto das epidemias da gripe.
Vou ter este cuidado anualmente, sei que esta doença pode ser mortal mas também prevenível. A vacina do ano passado não pode ser utilizada novamente, porque todos os anos há variação genética do vírus em circulação com um nome muito estranho: Vírus Influenza, existem 3 tipos: A,B e C sendo que o A e o B são os que causam mais impacto. Estes microrganismos possuem um material genético que se altera com as chamadas mutações genéticas que levam ao aparecimento de novos vírus e por isso todos os anos temos novas vacinas.Elas são produzidas no início de cada ano, com base nos vírus circundantes do ano anterior. No início de cada ano a OMS faz a recomendação sobre a composição das vacinas.
Por curiosidade fui pesquisando coisas sobre o assunto, e pude chegar á conclusão de que o motivo pelo qual o vírus se modifica tem a ver com a capacidade que este tem de modificar as suas duas glicoproteínas ou antigénios de superfície (Hemaglutinina-H e Neuraminidase-N) existentes na sua membrana Os surtos mais graves e extensos costumam estar associados a infeção pelos vírus do tipo A devido a grande variedade antigénica dos seus N e H. Ainda me lembro da tão falada gripe A HINI em 2009 em que nesse ano surgiu essa nova estirpe e para a qual ainda não existia vacina específica para essa estirpe.
É importante dizer que a vacina não provoca a gripe porque o vírus que é introduzido no organismo está inativado. Induz, sim, uma resposta imunitária no organismo com produção de células de defesa específica (os chamados anticorpos produzidos pelos nossos glóbulos brancos), ficando a resposta imunitária de longa duração no organismo, ficando este preparado para se defender perante um possível contacto.
Ao fim de 2 semanas após a vacinação, atinge-se o nível de anticorpos que confere proteção contra a gripe, o qual se mantem por um período inferior a 1 ano.
Destaco ainda algumas medidas de prevenção para evitar a propagação de vírus nas duas situações, quer seja constipação quer seja gripe, porque a transmissão do vírus de pessoa para pessoa ocorre muito facilmente quando um individuo infetado com o vírus da gripe espirra ou tosse. Deve portanto evitar-se locais com elevada densidade populacional, lavar as mãos com frequência com água e sabão, usar lenços de papel uma única vez e ao espirar proteger a boca e o nariz com um lenço de papel. Evitar o contacto mais próximo com pessoas doentes bem como a partilha de copos, talheres e outros objetos, evitar tocar no nariz, olhos e boca se não se lavar as mãos após ter estado com pessoas supostamente contaminadas, ventilar a casa e limpar com maior frequência as móveis e objetos lá de casa.
Sei que as farmácias prestam um serviço de administração de vacinas não incluídas no plano de vacinação entre as quais a vacina da gripe. È muito vantajoso dado a disponibilidade e a acessibilidade das farmácias, não há cá perdas de tempo e tenho a garantia de que a estabilidade da vacina está garantida desde a sua produção até a sua administração.
Se pertence ao grupo de risco, faça como eu vacine-se…
Maria dos Remédios
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