A vitamina D é um micronutriente essencial à saúde humana, que pode ser obtido através de fontes alimentares ou pode ser sintetizada por exposição direta da nossa pele ao sol.
Já lhe diagnosticaram Deficiência em Vitamina D?!
Considera-se deficiência em vitamina D, níveis de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] inferiores a 20 nanogramas/ mililitro (ng/mL); insuficiência, entre 21 e 29ng/mL. Acima de 30ng/mL já se pode considerar ter níveis normais de vitamina D.
Está disponível um teste rápido, possível de realizar na farmácia, mediante uma amostra de sangue, que deteta qualitativamente níveis de 25(OH)D inferiores a 32 ng/mL. Acima dos 32ng/ml é considerada uma concentração normal de vitamina D pela FDA (Food and Drug Administration).
Quais as fontes de vitamina D?
A vitamina D3, também designada de colecalciferol, e a vitamina D2 ou ergocalciferol: O colecalciferol é formado na pele após a exposição solar, mais precisamente, através da radiação ultravioleta (UV) B e constitui a principal fonte de vitamina D para os seres humanos. O ergocalciferol encontra-se presente sobretudo em plantas. Existem algumas fontes de vitamina D na dieta, como o óleo de fígado de bacalhau e peixes gordos (sardinha, truta, salmão).
A estação do ano e a latitude do globo onde o indivíduo vive influenciam consideravelmente os níveis de vitamina D. Durante o Inverno e em latitudes mais altas (mais longe da linha do Equador), a produção de vitamina D é inferior à dos meses de Verão e em países próximos do equador.
O ângulo da luz solar que atinge a superfície da Terra depende do período do dia, da estação e da latitude. Desta forma, a radiação necessária para a produção de vitamina D é bloqueada pela atmosfera quando o sol desce, o que ocorre ao fim da tarde, nos meses de Inverno e nos países situados em maiores latitudes.
Existem diversas causas para a deficiência em vitamina D, muitas delas facilmente reversíveis e sobretudo, preveníveis. A maior e mais abrangente é a diminuição da produção de vitamina D pela pele, através da exposição à radiação UVB.
Nos idosos, a diminuição da pró-vitamina D3 ou 7-dihidrocolesterol presente na membrana das células da epiderme e derme, ao nível da pele, constitui uma das principais causas: um indivíduo de 70 anos possui apenas 25% da capacidade de produzir colecalciferol comparado com um adulto jovem saudável.
Por outro lado, uma percentagem elevada de idosos encontram-se institucionalizados e acamados, e, consequentemente, têm pouca exposição solar. A baixa ingestão de alimentos ricos em vitamina D ou mesmo de suplementos nesta faixa etária agrava ainda mais este défice.
A utilização de protetores solares com maiores índices de proteção e melhores filtros UVB, diminui também a produção de vitamina D, dada a eficiente absorção da radiação por estes filtros.
Em algumas patologias, como a mal-absorção intestinal e doença renal crónica (pelo facto de o rim ser um órgão essencial no metabolismo da vitamina D), pode estar igualmente comprometida a manutenção dos seus níveis.
Sendo uma vitamina lipossolúvel, ou seja, é necessário que existam lípidos da dieta para a sua correta absorção, doenças como a fibrose quística, a doença de Crohn, entre outras, podem conduzir a défices nutricionais, como é o caso da vitamina D. Alguns medicamentos, como é o caso de certos anticonvulsivantes, glucocorticoides e antidepressivos, influenciam a formação de 25(OH)D.
Alguns estudos apontam a deficiência em 25(OH)D como sendo a deficiência vitamínica mais frequente em indivíduos obesos.
Quanto maior a percentagem de massa gorda, tecido adiposo visceral e gordura subcutânea, índice de massa corporal (IMC) e o perímetro abdominal, menor a concentração de 25(OH)D, mesmo em indivíduos não obesos.
Já estão estudados mecanismos responsáveis pela obesidade associada à deficiência de vitamina D.
Diversas hipóteses têm sido colocadas para esta prevalência do défice de 25(OH)D em indivíduos obesos. A mais aceite atualmente, e a que tem sido alvo de cada vez mais estudos, relaciona-se com o facto de a vitamina D ser uma vitamina lipossolúvel. Hipoteticamente, esta é sequestrada pelo tecido adiposo, diminuindo a sua biodisponibilidade a nível do organismo, para exercer as suas funções.
Não é de descurar a diminuição da exposição solar devido à limitação da mobilidade na obesidade mórbida, por exemplo, assim como devido a problemas com a autoimagem.
Nas situações de insuficiência crónica de vitamina D, ocorre Hiperparatiroidismo secundário, com consequente aumento da renovação óssea, perda de massa óssea e risco aumentado de fraturas de baixo impacto. A vitamina D tem também funções extra-ósseas relevantes, nomeadamente na função muscular e no equilíbrio. Por outro lado, a insuficiência de vitamina D foi associada ao aumento da incidência de neoplasias malignas (cólon, mama e próstata), doença cardiovascular, esclerose múltipla, artrite reumatóide e diabetes mellitus do tipo I.
Se tem dúvidas, se está numa condição de deficiência de vitamina D, ou se o estilo de vida/ padrão alimentar o justificarem informe-se connosco, estaremos disponíveis para lhe indicar um suplemento alimentar de vitamina D!
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